Dinâmica em microescala do mesozooplâncton do Arquipélago de São Pedro e São Paulo NE, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MELO, Pedro Augusto Mendes de Castro
Orientador(a): LEITÃO, Sigrid Neumann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8280
Resumo: Foram realizadas coletas de plâncton (maio/08) com rede de 300 μm com o objetivo de observar padrões de variação em curta escala de tempo e comparar espacialmente os principais grupos do zooplâncton em termos de composição, distribuição e abundância no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). As amostras foram coletadas em duas estações (Enseada e Cabeço da Tartaruga) durante 5 dias consecutivos, nos períodos diurno e noturno. Foram identificados 154 taxa, com predomínio de Copepoda (50), que também apresentou dominância nas amostras, com destaque também para ovos de Exocoetidae (Teleostei). Diferenças significativas entre as estações não foram observadas na maioria dos dias, assim como entre os horários do dia. Foram observados baixos valores de biomassa, porém superiores ao observado em oceano aberto. A densidade foi baixa, aumentando de maneira pouco acentuada durante a noite. Foram observadas espécies indicadoras de águas ascendentes, como Phaenna spinifera e Flaccisagitta hexaptera. Em outro desenho amostral, foram coletadas amostras em quatro transectos perpendiculares ao arquipélago, compostos por quatro estações cada (perímetros de 0,5 milha náutica). Foram identificados 106 taxa, dos quais 37 são Copepoda. Foi observada uma diminuição dos valores de densidade, biomassa e diversidade à medida que se afasta do ASPSP, comprovando o efeito ilha. Entretanto, na porção Oeste, área de chegada da Corrente Sul Equatorial (SEC), há uma homogeneização da comunidade. A SEC atua como estruturadora da comunidade e principal responsável pelo efeito ilha na região