Gênero no currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental : concepções e vivências de professoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Maria Santos Da Gama, Ywanoska
Orientador(a): Luíza Neto Siqueira, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4658
Resumo: O presente estudo propôs-se a compreender de que forma professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental têm apreendido as discussões sobre gênero no cenário educacional e como articulam essas discussões à vivência do currículo. Nesse sentido, buscou: observar como são abordadas as situações que evidenciam as relações de gênero em sala-de-aula, por professoras com formação acadêmica em Pedagogia e identificar como estas professoras apropriaram-se dessas discussões, como associam gênero à educação, à vivência em sala de aula, enfim, ao currículo. Baseou-se na abordagem de gênero de Joan Scott e Guacira Louro articulado à Teoria Crítica do Currículo e aos trabalhos de Tomaz Tadeu da Silva. Participaram da pesquisa quatro professoras com formação recente em Pedagogia, atuando numa mesma escola da Rede Municipal de Ensino de Recife. Foram utilizadas observações em sala-de-aula e entrevistas semi-estruturadas com essas docentes. A pesquisa apontou: evidências de uma nítida demarcação de espaçosmasculinos e femininos; expectativas diferenciadas em relação a comportamentos de meninos e meninas; dificuldade das professoras em perceber e intervir nos conflitos entre gêneros que reproduzem, na escola, as relações vigentes na sociedade. Embora a formação acadêmica não se constituísse o foco de principal interesse da pesquisa, mas um critério de seleção dos sujeitos, a pesquisa evidenciou lacunas e possibilidades referentes à abordagem de gênero, que apontam para a necessidade da ampliação de discussões nesse contexto, assim como na formação continuada