Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MORAIS, Renan Costa de |
Orientador(a): |
JERÔNIMO, Taciana de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38045
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Resumo: |
Por meio das lentes da teoria institucional, os negócios sociais são considerados organizações híbridas, visto que buscam aliar duas lógicas institucionais tradicionalmente separadas – de mercado e socioambiental. Além disso, diante de uma demanda recente e cada vez mais presente em seu campo organizacional, esses negócios estão sendo cobrados a realizarem avaliações de impacto para alcançarem legitimidade. Sendo assim, o presente trabalho propõe que essa demanda constitui uma terceira lógica institucional aplicável e teve como objetivo geral analisar como se dá a relação entre a lógica institucional de avaliação de impactos e os negócios sociais em seu campo organizacional brasileiro. A revisão de literatura sobre avaliações de impacto, por sua vez, permitiu identificar a existência de três vertentes dessa lógica institucional: foco na intervenção, foco no contexto e foco no beneficiário. Desse modo, para alcançar os objetivos propostos foi realizada uma pesquisa documental, com relatórios, artigos e guias sobre implementação de avaliações de impacto, elaborados por atores influentes no chamado “ecossistema de finanças sociais brasileiro”, e por meio desta foi definido o campo organizacional desses negócios no Brasil e suas principais características, bem como foi identificado em quais das vertentes da lógica institucional de avaliação de impactos esses materiais se baseiam majoritariamente. Os principais achados da pesquisa indicam que a vertente da lógica de avaliação de impactos dominante no campo é aquela com foco na intervenção e que o repertório de metodologias que essa vertente promove é incompatível com o perfil da maioria dos negócios sociais do campo. Por meio de sua contribuição teórica, ao promover uma análise exploratória mais profunda sobre abordagens e metodologias “dadas como certas” para o campo e apresentar abordagens alternativas, o presente trabalho buscou contribuir empiricamente como subsídio inicial para o desenvolvimento e implementação de avaliações de impacto em consonância à demanda existente e com a devida atenção as características desses negócios e seus contextos reais de atuação. |