Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
MARTINS, Nereida Soares |
Orientador(a): |
MIRANDA, Carlos Alberto Cunha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39807
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Resumo: |
Entrelaçado numa interseção, entre os temas da Caridade e da Morte, este trabalho trata da Santa Casa de Misericórdia da Parahyba e sua atuação institucional na segunda metade do século XIX. A escolha do recorte, se dá em função de três aspectos de maior relevância: em primeiro lugar, a reincidência, a partir, de contextos dramáticos de medo, miséria e alta mortalidade, resultantes de epidemias e graves situações de pobreza extrema ocasionadas pela “Seca”. Em segundo lugar, o auge de um processo de “biologização” da morte que, proveniente de teorias médicas em evidência no centro do Império, disseminou novas crenças e comportamentos e culminaram com a “exclusão do corpo morto” nas cidades. De muitas maneiras, essas transformações repercutiram na Casa de Misericórdia da província onde, historicamente, a caridade esteve associada à garantia dos ritos funerários apropriados para uma “boa morte”. Os dois estabelecimentos mais importantes da Irmandade, no período compreendido em nossa pesquisa, eram o Hospital da Caridade e o Cemitério Senhor da Boa Sentença. São esses espaços (de morte) os mais representativos das transformações que procuramos compreender ao longo de três décadas, acompanhando seu desenvolvimento e, por fim, utilizando seus registros como fontes documentais para fins estatísticos com o objetivo de apresentar e analisar quadros da mortalidade. |