Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Milena Rayane Lopes dos |
Orientador(a): |
SILVA, Wilton Bernardinho da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Contabeis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34156
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Resumo: |
O debate acerca dos fatores que influenciam os honorários de auditoria é bastante amplo na literatura nacional e internacional, sendo no Brasil um tema em ascendência pelo fato da obrigatoriedade da divulgação das informações terem ocorrido em 2009. Partindo desse pressuposto e buscando contribuir com a disseminação dos estudos que alinham governança corporativa e honorários de auditoria, esta dissertação teve como objetivo analisar se os honorários de auditoria são influenciados pela presença da dualidade do CEO. Com base nisto, discutiu-se os aspectos relacionados a governança corporativa com foco na dualidade do CEO e na segmentação de mercado das firmas brasileiras, combinados aos honorários de auditoria. Já que no Brasil, o sistema de governança corporativa passou por um aperfeiçoamento recentemente e exigiu a separação dos cargos para as empresas com melhores níveis de mercado. Diante disto, utilizou-se uma amostra de 207 empresas não financeiras listadas na B3 para o período de 2013 a 2016, através da regressão em painel por dois métodos principais: o de mínimos quadrados e o de efeitos fixos. Os resultados permitem inferir que a estrutura de governança corporativa impacta nos honorários de auditoria, evidenciando que os preços dos serviços dos auditores independentes são negativamente influenciados pela dualidade do CEO e que este efeito é fortemente influenciado pelas firmas participantes do nível tradicional de mercado. Essa relação pode ser explicada pelo ponto de vista da oferta, quando os auditores não percebem como um risco ter uma diretoria dominante, pois empresas que possuem práticas de governança fracas geram menos controles para serem auditados, diminuindo os custos com auditoria independente e pelo lado da demanda, quando o CEO dual limita o trabalho da auditoria, reduzindo o trabalho de auditoria e, consequentemente, os honorários de auditoria. |