O impacto da reforma da Previdência no investimento público e na taxa de crescimento brasileira em um modelo de crescimento endógeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAÚJO, Laís Andrade Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Economia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31797
Resumo: Por desempenhar um papel fundamental na promoção do crescimento econômico, o governo deve alocar e gerir de forma eficiente os recursos públicos, visando promover setores estratégicos, dos quais se destacam infraestrutura, educação e serviços públicos. Um maior investimento nestes setores aumenta a capacidade produtiva da economia, gerando assim crescimento econômico. As despesas realizadas pelo governo, no entanto, não ocorrem de forma discricionária devendo obedecer ao Orçamento Geral da União, que por sua vez, possui despesas previamente vinculadas, tais como despesas com pessoal, benefícios previdenciários, serviço da dívida, o que dificulta a alocação em setores estratégicos da economia. Dentre essas despesas, destacam-se os benefícios previdenciários que tendem a aumentar dado o envelhecimento da população. Atualmente tal despesa representa 8% do PIB, com tendência de crescimento, podendo chegar a 16,7% em 2060. Nesse sentido, o presente trabalho busca analisar os efeitos de alterações nas transferências previdenciárias em relação ao direcionamento do dispêndio para setores estratégicos da economia e o impacto gerado por essa realocação de recursos no crescimento econômico. Através de um modelo de crescimento endógeno, este trabalho visa calcular as alterações no crescimento da economia, bem como nos dispêndios do governo em setores estratégicos, quando se considera uma mudança nas transferências previdenciárias.