Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Marinho Albuquerque Barros, Keylla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8187
|
Resumo: |
A infecção oral pelo vírus herpes simples (HSV) é comum em indivíduos co-infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, esta infecção é eventualmente assintomática. A lectina ligadora de manose (MBL) é uma proteína que apresenta um importante papel na imunidade inata, pois se liga a vários patógenos, mediando a opsonofagocitose diretamente e através da ativação do sistema complemento. Existem três tipos de polimorfismos do gene MBL-2 que resultam em baixos níveis plasmáticos da MBL, que têm sido relacionados com maior índice de infecções recorrentes, principalmente nos grupos de pacientes imunocomprometidos. O objetivo do presente estudo é avaliar a possível relação entre o polimorfismo do exon 1 do gene MBL-2 e as manifestações orais do HSV em portadores do HIV. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo caso-controle com uma amostra constituída de 64 indivíduos infectados pelo HIV e 65 com sorologia desconhecida para o HIV. Foi realizado exame clínico da mucosa e dos tecidos da face, além de questionamento em relação à presença de manifestações orais do HSV e posteriormente foram coletadas células de descamação da mucosa oral. A detecção dos polimorfismos do gene MBL-2 e a presença do HSV-1 DNA foram realizadas através da curva de Melting após amplificação pela metodologia da PCR em tempo real. Resultados: Dentre os 64 pacientes HIV positivos 19 (29,6%) relataram sinais e sintomas compatíveis com a infecção pelo HSV na cavidade oral. Destes, foi possível amplificar o HSV-1 DNA em 21% (4/19), e em 13,3% (6/45) dos assintomáticos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os sintomáticos (p=1) e os assintomáticos (p=0,5292) do grupo de estudo e o grupo controle. Com relação às alterações do gene MBL-2, observou-se que 48,8% dos pacientes HIV positivos assintomáticos para o HSV mostraram um genótipo homozigoto dominante (A/A), 35,5% heterozigoto (A/0), e 15,5% do tipo 0/0. Enquanto que nos sintomáticos a ocorrência foi de 52,6% para o genótipo A/A, 26,3% A/0, e 21% 0/0. Os diferentes genótipos encontrados não contribuíram para as manifestações orais do HSV tanto no grupo de portadores do HIV (p=0,8144) como no grupo controle (p=0,4513), não havendo diferença estatisticamente significante entre eles (p=0,1937).Conclusão: Não foi encontrada relação estatisticamente significativa entre as alterações polimórficas no exon-1 do gene MBL-2 e manifestações orais do HSV em pacientes HIV positivos |