O Recife como espaço educativo e a educação patrimonial : uma proposta de ensino sobre a revolução pernambucana de 1817

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: BRASILINO, Karla Viviane Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44452
Resumo: Este trabalho é fruto da reflexão sobre a necessidade de desenvolver meios dinâmicos no ensino de assuntos relacionados à História de Pernambuco, em virtude da carência de abordagem nos livros didáticos e da demanda dos estudantes por estudarem conteúdos mais próximos a ele. Seguindo esta perspectiva, a presente pesquisa objetivou investigar as possibilidades de ensino da Revolução Pernambucana de 1817 a partir dos patrimônios culturais. Como proposta, foi desenvolvida uma sequência didática que culmina em um roteiro histórico pelos patrimônios culturais materiais do Recife que serviram de palco para este importante acontecimento histórico do século XIX, através da metodologia da educação patrimonial. A sequência didática foi, então, transformada em um produto pedagógico intitulado “Revolução Pernambucana de 1817: cartilha didática de educação patrimonial”. Sendo pensado em cenário anterior à pandemia, a pesquisa precisou passar por ajustes nas diversas etapas de aplicação da sequência e na avaliação junto aos alunos, uma vez que com a pandemia do coronavírus, iniciada em 2020, as aulas presenciais das escolas foram suspensas e os espaços culturais foram fechados por tempo indeterminado. Como consequência, as atividades elaboradas na sequência para serem feitas de forma presencial foram adaptadas para a realidade do cenário remoto, com todos os desafios enfrentados no contexto de uma escola pública brasileira. Apesar das intercorrências, a cartilha adaptada cumpriu a função de ser um material didático que guia professores no ensino de uma temática específico e possibilitou aos alunos a experiência de uma nova ferramenta de aprendizagem, de modo que foram atendidos de forma satisfatória, durante a aplicação da cartilha, os seguintes critérios de análise: aderência, impacto, aplicabilidade, inovação e complexidade.