Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Mariza Severina de Lima |
Orientador(a): |
GÓES, Alexandre José da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50718
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Resumo: |
O Aedes aegypti, natural do continente africano, é um mosquito pertencente à família Culicidae, pelo qual tornou-se o principal vetor de arboviroses que acometem os humanos e é considerado um problema de saúde pública. As doenças transmitidas por esses mosquitos são prevalentes em mais de cem países em todo o mundo, infectando mais de 700 milhões de pessoas. Diante dessa problemática, se faz necessário a descoberta de novos compostos bioativos de origem natural ou sintético, que possam ser usados como larvicidas, e sejam eficazes e seguros no controle e combate a esse vetor. Com base na estrutura dos produtos naturais, o grupo 1,3-benzodioxola e a função amida, foram identificados como um farmacóforo relevante para a atividade inseticida. Neste sentindo, este estudo visou sintetizar e avaliar a atividade toxicológica de derivados 1,3- benzodioxolas baseados na estrutura química da piperina contra as larvas do Ae. aegypti. Em relação a atividade larvicida, na série das amidas, a piperina e a tetraidropiperina, foram as mais ativas, apresentando concentração letal (CL50) de 78,85 e 54,52 (M), respectivamente. Além disso, na avaliação da toxicidade aguda, a tetraidropiperina é menos tóxica que a piperina na dose de 300 mg.kg-1, não apresentando sinais clínicos significativos de toxicidade. Na série dos ácidos 1,3-benzodioxolas, o composto 94 foi o mais ativo, apresentando mortalidade de 74% das larvas, em 1h de exposição. Nos testes de toxicidade aguda, mostrou sinais clínicos suaves em camundongos tratados com 2000 mg.kg-1, sem quaisquer sinais estruturais de toxicidade em órgãos como o rim, fígado, baço e pulmões. Dentre os ésteres sintetizados, o LASSINT-22 foi o mais ativo, apresentando mortalidade mais de 90% na concentração de 700,0 M em 24h de exposição. Diante do exposto, estes resultados mostraram que tanto a subunidade 1,3-benzodioxola, o tamanho do espaçador, quanto a saturação/insaturação na cadeia alifática são relevantes para a atividade biológica. Portanto, esses compostos parece ser uma excelente estratégia de controle a este vetor, podendo ser um produto de grande utilidade em saúde pública. |