Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CUNHA JÚNIOR, Moaci Vilarino da |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Maria Cristina Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25621
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Resumo: |
Os estudos da Ciência da Informação relacionados à memória, principalmente em torno da preservação têm ocasionado diálogos sobre os mecanismos sociais, produtores da memória coletiva, bem como a problemática dos lugares de memória. Os estudos realizados por Halbwachs (1990), Nora (1993) e Le Goff (2003) demonstram que é papel social dos museus, bibliotecas e outras instituições memória, preservar e manter a memória da humanidade. Em Igarassu-PE, mesmo contando com cinco instituições responsáveis pela preservação memorial da cidade, o Arquivo José de Souza Leite Neto, a Biblioteca Pública Municipal Hercília Bezerra Bandeira de Melo, Casa do Patrimônio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Museu Histórico de Igarassu e o Museu Pinacoteca do Convento de Santo Antônio, grande parte da sua população não conhece seu passado, suas lembranças parecem perdidas no esquecimento, sendo evidenciadas apenas nas datas festivas, como o aniversário da cidade. Por isso, a partir de um estudo descritivo-qualitativo, oriundo da análise de conteúdo de relatórios e documentos de cada instituição acima citada, este trabalho analisou a contribuição destes espaços na preservação da memória, bem como na construção da identidade cultural no município de Igarassu – PE, chegando as seguintes considerações: as instituições-memória preservam a memória da cidade, no entanto pouco contribuem para a construção da identidade cultural do Igarassuense, tendo em vista as práticas custodialistas presentes em alguns espaços, a falta de estrutura, a ausência de mão de obra qualificada, a escassez de recursos financeiros, além da inexistência de políticas públicas municipais que vislumbrem esses lugares de memória. Vale ressaltar que a presente investigação não pretendeu esgotar o debate sobre a questão, acreditando na possibilidade de estudos sobre a criação de uma Rede Memorial entre as instituições-memória de Igarassu, como alternativa eficiente de disseminação da informação, contribuindo de forma eficaz para a construção da identidade cultural do seu povo. |