Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
TEIXEIRA, Juliana Baptista |
Orientador(a): |
LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35969
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Resumo: |
A aptidão física é considerada como preditor de mortalidade, eventos cardiovasculares futuros e outras doenças crônicas. Para avaliar essa aptidão são utilizados os testes de esforço que funcionam como uma valiosa ferramenta para avaliar a tolerância ao esforço em crianças saudáveis. O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) é considerado o “padrão-ouro” para determinar a tolerância ao esforço, porém tem alto custo e é mais difícil de ser realizado na população pediátrica. Assim, os testes de campo são uma opção de baixo custo e são melhores tolerados por crianças. O teste de caminhada de seis minutos (TC6M) já foi validado para crianças brasileiras, porém ainda não há estudos validando o teste de degrau de três minutos (TD3M) para esta população. Assim o objetivo deste estudo foi validar e avaliar a confiabilidade do TD3M para aferir a tolerância ao esforço em crianças saudáveis. Trata-se de um estudo transversal. A realização dos testes para avaliação da tolerância ao esforço ocorreu em dois dias distintos, não consecutivos, com um intervalo máximo de sete dias entre eles. Em cada dia, as crianças realizavam dois TD3M ou dois TC6M, cuja ordem foi determinada por randomização. Foram avaliadas 66 crianças (9,3 ± 1,2 anos), sendo a maioria meninas, inativas e com peso normal para a faixa etária. Não houve diferenças no desempenho entre os dois TD3M (p=0,77), mostrando que não existiu efeito aprendizado. Foi observada uma correlação positiva moderada entre a frequência cardíaca do 1 minuto de recuperação entre o TC6M e o TD3M (r= 0,42; p<0,001). Quanto à confiabilidade, o TD3M mostrou reprodutibilidade excelente no desempenho (ICC=0,845; IC=95%; 0,747-0,905, p<0,001) e muito boa e excelente reprodutibilidade na maioria das variáveis fisiológicas, como pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e fadiga de membros inferiores. Pelo teste de Bland-Altman foi observada a concordância com um erro de média de 0,40 bpm. Ambos os testes foram classificados como submáximos, apesar do TC6M ter apresentado uma maior frequência cardíaca quando comparado com o TD3M (150,3 ±18,66 bpm vs. 142,65 ± 15,79 bpm, p=0,01). Assim pode-se concluir que o TD3M é seguro, válido e com boa reprodutibilidade intra avaliador para determinar a tolerância ao esforço em crianças saudáveis. Assim, por ser um teste submáximo, necessitando de pouco espaço físico e de menor tempo de execução, o TD3M pode ser utilizado em larga escala na prática clinica diáriapositiva moderada entre a frequência cardíaca do 1 minuto de recuperação entre o TC6M e o TD3M (r= 0,42; p<0,001). Quanto à confiabilidade, o TD3M mostrou reprodutibilidade excelente no desempenho (ICC=0,845; IC=95%; 0,747-0,905, p<0,001) e muito boa e excelente reprodutibilidade na maioria das variáveis fisiológicas, como pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e fadiga de membros inferiores. Pelo teste de Bland-Altman foi observada a concordância com um erro de média de 0,40 bpm. Ambos os testes foram classificados como submáximos, apesar do TC6M ter apresentado uma maior frequência cardíaca quando comparado com o TD3M (150,3 ±18,66 bpm vs. 142,65 ± 15,79 bpm, p=0,01). Assim pode-se concluir que o TD3M é seguro, válido e com boa reprodutibilidade intra avaliador para determinar a tolerância ao esforço em crianças saudáveis. Assim, por ser um teste submáximo, necessitando de pouco espaço físico e de menor tempo de execução, o TD3M pode ser utilizado em larga escala na prática clinica diária. |