Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patrícia Cristina Bezerra da |
Orientador(a): |
Navarro, Daniela Maria do Amaral Ferraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11999
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Resumo: |
A dengue é uma doença causada por vírus, transmitido por mosquitos. Não existindo vacina que confira imunidade permanente ao vírus, a principal medida de controle da doença é por meio do combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Como alternativa adicional ao uso dos compostos empregados no combate ao mosquito, óleos essências e extratos de plantas são testados quanto à sua atividade. Levando isso em consideração, o objetivo desse trabalho foi verificar a atividade larvicida e deterrente de oviposição dos óleos essenciais das variedades vermelha, rosa e porcelana do Bastão do Imperador (Etlingera elatior) frente ao mosquito A. aegypti. As inflorescências foram submetidas a um processo de hidrodestilação, através do qual foram obtidos três subprodutos: o óleo essencial, o extrato aquoso e o hidrolato. Os mesmos foram submetidos à testes larvicidas, sendo que o hidrolato não apresentou atividade. O resultado mostrou: CL50 de 1,26; 7,68 e 0,97% (v/v) para os extratos e 33,47; 42,22 e 26,62 ppm para os óleos essenciais das variedades vermelha, rosa e porcelana, respectivamente. Os óleos também apresentaram atividade deterrente em 100 ppm. A análise química dos óleos mostrou que os majoritários dos óleos são os mesmos para as três variedades estudadas, sendo eles dodecanal, dodecanol e α-pineno. Testes posteriores mostraram que o dodecanal e dodecanol são larvicidas com CL50 de 50,88 e 7,76 ppm respectivamente. Testes de detecção eletroantenográfica mostraram que os compostos ndecanol, 2-undecanona, n-undecanal, n-dodecanal, (E)-cariofileno, β-(E)-Farneseno, α- Humuleno, n-dodecanol, isodauceno e ácido dodecanoico são ativos frente às antenas de fêmeas do mosquito. Dois desses ativos: dodecanol e dodecanal foram testados quanto à atividade deterrente e mostraram-se ativos em 50 ppm. |