Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ASSIS, Daniella Roberta Silva de |
Orientador(a): |
PIMENTEL, Rejane Magalhães de Mendonça |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39959
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Resumo: |
Os bens ambientais têm seu valor agregado quando inseridos no sistema econômico, a medida em que passam a ter tanto seus prejuízos quanto seus lucros contabilizados, nos respectivos casos de degradação ou conservação. Assim, a valoração ambiental trata-se de uma ferramenta importante na composição de uma nova economia, com vistas às questões ambientais. Nessa perspectiva, pode-se observar que os ambientes costeiros urbanos apresentam um determinado valor, especialmente para a população que o utiliza e/ou ocupa, pois possuem importantes atributos biológicos e sociais, como é o caso do ambiente aqui estudado, a Lagoa Olho D‘Água, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco. Nesse contexto, a referida pesquisa tem como objetivo geral analisar potencialidades e fragilidades da valoração ambiental para lagoas urbanas. Apresentando os seguintes objetivos específicos: Investigar o processo de desenvolvimento histórico-conceitual da valoração ambiental; Identificar os elementos da percepção na valoração de um recurso natural (lagoa costeira) e Determinar a valoração da comunidade local para uma lagoa costeira. Quanto vale a conservação de uma lagoa costeira para a população do seu entorno? Foi a pergunta estabelecida neste estudo e teve como resposta provisória a hipótese de que este valor é relativo, sendo determinado pela percepção construída no indivíduo. Desse modo, foram avaliadas as percepções da população residente nas margens próximas da Lagoa Olho D‘Água, mais especificamente, nos moradores do Conjunto Residencial Dom Helder Câmara, com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP-UFPE). A metodologia desta pesquisa incluiu tanto estudos de gabinete como observações em campo, utilizando, para compor os resultados da valoração, os critérios do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e o método da Disposição a Pagar Direta, além do uso de software estatístico. O valor da conservação da Lagoa Olho D‘Água variou entre zero e R$ 50,00 reais, assim, cada indivíduo atribuiu de acordo com a forma que ele percebe a lagoa e sua relação com a mesma. Apesar de que, perante as análises das respostas e dos comportamentos, foi possível identificar que alguns participantes não compreendem a função biológica ou social da Lagoa Olho D‘Água. Contudo, o distanciamento social e o ―não pertencimento‖ ao local pode estar atrelado a ausência de serviços e aparatos sociais atrativos que proporcionem uma utilização lúdica e recreativa pela população, permitindo, assim, o compartilhamento dos benefícios do bem natural e a socialização entre a população do seu entorno. |