Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO NETO, Francisco Geraldo de Carvalho |
Orientador(a): |
GARCIA, Ana Cristina Lauer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10477
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Resumo: |
Dentre a grande diversidade de ecossistemas brasileiros está a Floresta Atlântica. Este é um dos biomas com maior riqueza de espécies, dentre as quais estão os pequenos mamíferos como os marsupiais, os morcegos e os roedores. Atualmente, a Floresta Atlântica é um dos biomas mais ameaçados pela intensa destruição de suas florestas, sendo a situação mais grave na sub-região de Pernambuco. As pesquisas ecológicas com pequenos mamíferos são escassas nesta sub-região. Tendo em vista este cenário, o presente trabalho estudou a riqueza e a abundância destes organismos em três remanescentes de Floresta Atlântica na sub-região de Pernambuco: a Estação Ecológica de Tapacurá (Tapacurá) e de Caetés (Caetés) e o Refúgio Ecológico Charles Darwin (Darwin). As amostragens ocorreram em 2012, com o esforço de 15 dias de coleta na estação chuvosa e 15 na estação seca para cada área de estudo. Foram coletados 566 espécimes de 28 espécies, sendo 18 de morcegos, seis de roedores e quatro de marsupiais. Os morcegos foram mais abundantes (n=543), seguido pelos marsupiais (n=12) e roedores (n=11). Darwin apresentou a maior abundância e riqueza de espécies. Os índices de heterogeneidade de Shannon-Wiener, diversidade de Simpson e equitabilidade de Pielou, levando em consideração todas as amostragens, foram de 1,829 nats.indivíduo, 0,718 e 0,549, respectivamente. Os menores valores para os índices de Simpson e de Shannon-Wiener ocorreram em Caetés. Pelo teste de qui-quadrado houve maior abundância de A. planirostris (X2=49,15; p<0,0001) e C. perspicillata (X2=28,113; p<0,0001) na estação seca. Os agrupamentos por Jaccard e Morisita revelaram maior similaridade entre Darwin e Caetés. Em Caetés houve o registro inédito de duas espécies de roedores e uma de marsupial e em Darwin de quatro espécies de marsupiais. Os ambientes mais antropizados (Caetés) e com pouco tempo de recuperação florestal (Tapacurá) foram os que apresentaram a menor diversidade de pequenos mamíferos. |