Uso e ocupação das margens do Rio Capibaribe: vulnerabilidades socioambientais em áreas urbanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAGÃO, João Paulo Gomes de Vasconcelos
Orientador(a): GOMES, Edvânia Tôrres Aguiar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25187
Resumo: A presente tese teve como objetivo geral investigar as formas de uso e ocupação do solo nas áreas de margens do rio Capibaribe em áreas urbanas, visando a mitigação de riscos e vulnerabilidades. O quadro histórico de enchentes do rio Capibaribe e as consequências destas, mediante o processo ininterrupto de uso e ocupação das margens deste rio em cidades pequenas, demanda estudos analíticos que fomentem as ações de planejamento, em diferentes níveis, concebendo a recuperação e a gestão dos ambientes das margens fluviais, o entendimento das dinâmicas socioespaciais que ocorrem nestas áreas e a diminuição das vulnerabilidades existentes. A teorização deste trabalho foi baseada na abordagem sistêmica e hipotético dedutiva. A apreensão da realidade estudada deu-se a partir do conceito de espaço e das categorias analíticas apresentadas por Santos (2012), forma, função, estrutura e processo. Foram aplicadas técnicas de revisão da literatura; estudo de campo; levantamento fotográfico e de dados secundários nas bases de instituições públicas, municipais, estaduais e federais; questionários semiestruturados; e produção iconográfica e cartográfica. Trabalhou-se o recorte da bacia hidrográfica onde, no nível intermediário, à jusante da nascente e à montante da foz, localizam-se municípios, em especial, suas cidades com distintas características. O estudo empírico foi realizado a partir das cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Limoeiro e São Lourenço da Mata, sendo a localização destas, sub critério de escolha haja vista as dinâmicas peculiares da relação Sociedade – Natureza no alto, médio e baixo curso desta bacia hidrográfica. A metodologia realizada propiciou o resultado obtido no qual se constatou que cada margem fluvial, em cada área urbana, apresenta carências naturais e sociais peculiares, exigindo medidas igualmente atentas a suas especificações, contudo, pautadas na integração dos sistemas sociais, naturais e de gestão. Isto implica na necessidade de revisão das políticas públicas, do papel do Estado e do planejamento das formas de uso e ocupação solo nas margens de rios, considerando as inter-relações entre cada núcleo urbano, a jusante e a montante, tendo em vista a concentração nestes espaços de áreas ambientalmente frágeis e populações em situação de vulnerabilidade. A presente tese teve como objetivo geral investigar as formas de uso e ocupação do solo nas áreas de margens do rio Capibaribe em áreas urbanas, visando a mitigação de riscos e vulnerabilidades. O quadro histórico de enchentes do rio Capibaribe e as consequências destas, mediante o processo ininterrupto de uso e ocupação das margens deste rio em cidades pequenas, demanda estudos analíticos que fomentem as ações de planejamento, em diferentes níveis, concebendo a recuperação e a gestão dos ambientes das margens fluviais, o entendimento das dinâmicas socioespaciais que ocorrem nestas áreas e a diminuição das vulnerabilidades existentes. A teorização deste trabalho foi baseada na abordagem sistêmica e hipotético dedutiva. A apreensão da realidade estudada deu-se a partir do conceito de espaço e das categorias analíticas apresentadas por Santos (2012), forma, função, estrutura e processo. Foram aplicadas técnicas de revisão da literatura; estudo de campo; levantamento fotográfico e de dados secundários nas bases de instituições públicas, municipais, estaduais e federais; questionários semiestruturados; e produção iconográfica e cartográfica. Trabalhou-se o recorte da bacia hidrográfica onde, no nível intermediário, à jusante da nascente e à montante da foz, localizam-se municípios, em especial, suas cidades com distintas características. O estudo empírico foi realizado a partir das cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Limoeiro e São Lourenço da Mata, sendo a localização destas, sub critério de escolha haja vista as dinâmicas peculiares da relação Sociedade – Natureza no alto, médio e baixo curso desta bacia hidrográfica. A metodologia realizada propiciou o resultado obtido no qual se constatou que cada margem fluvial, em cada área urbana, apresenta carências naturais e sociais peculiares, exigindo medidas igualmente atentas a suas especificações, contudo, pautadas na integração dos sistemas sociais, naturais e de gestão. Isto implica na necessidade de revisão das políticas públicas, do papel do Estado e do planejamento das formas de uso e ocupação solo nas margens de rios, considerando as inter-relações entre cada núcleo urbano, a jusante e a montante, tendo em vista a concentração nestes espaços de áreas ambientalmente frágeis e populações em situação de vulnerabilidade.