Espelho meu, agora a mais bela sou eu : cartografias da história da beleza no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Maria Nóbrega Araújo, Edna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7121
Resumo: Este trabalho analisa as construções em torno do conceito de beleza feminina entre o final do século XX e o início do século XXI no Brasil. O tema da beleza feminina, através das diferentes formas com que tem sido abordado, será analisado a partir de estudo sobre o papel da mídia e do consumo na sociedade contemporânea. Novos olhares sobre si são impulsionados pelo bombardeio da mídia na produção dos sentidos sobre o corpo. O desejo de transformar o corpo é reconhecido em todas as culturas em todos os tempos. Em especial, a partir da década de 1990, quando os cuidados com o embelezamento tornaram-se praticamente uma necessidade, após o desenvolvimento da indústria cosmética, na lógica do só é feio quem quer . Os sentidos produzidos nos discursos enfatizam o pensamento de que a aparência convencionada como sendo a da beleza está ao alcance de todas as pessoas. Eles enunciam a idéia de uma liberdade de escolha que, de fato, procura aprisionar o conceito de beleza em um único sentido vitorioso: o da perfeição. A multiplicidade da palavra beleza procura ser colocada no esquecimento e de certo modo se aposta em um movimento anti-histórico que, aparentemente, procura determinar uma nova essência para os sujeitos a ser encontrada nos perfis de beleza difundidos