Efeito da estimulação elétrica de baixa intensidade na aceitação do alimento inerte no surubim Pseudoplatystoma corruscans
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16566 |
Resumo: | A piscicultura do surubim vem crescendo nas ultimas décadas no Brasil com a produção de mais de 670 toneladas em 2007, porém ainda existem problemas em algumas fases do cultivo como na reprodução e alimentação dos juvenis. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a aceitação do alimento inerte pelo surubim submetido à estimulação elétrica (EE) de baixa intensidade, sendo necessária a determinação da melhor frequência de campo elétrico e avaliar o efeito deste campo no impulso alimentar dos animais. Para a determinação da frequência de melhor desempenho foram utilizados 28 juvenis de Pseudoplatystoma corruscans divididos em quatro grupos: três estimulados, com as frequências 10, 25 e 30 Hz com amplitude de saída no aparelho de 100 mV sendo na água uma amplitude de 2,5 mV/cm e um grupo controle. Para avaliar os efeitos sobre o impulso alimentar foram utilizados mais 14 animais que foram divididos em dois grupos, controle e o estimulado com frequência de 30 Hz. Os grupos foram alimentados com ração extrusada 36% de proteína que era ofertada simultaneamente com o estímulo. Os parâmetros observados foram ganho de peso médio, latência, comprimento total médio, consumo médio diário e o fator de condição. A frequência que apresentou melhor desempenho foi a de 30 Hz. Os animais submetidos a esta frequência apresentaram diferença significativa (p< 0,05) do grupo controle nos seguintes parâmetros: Ganho de peso médio (5,936 ± 1,365 g e 2,320 ± 0,510 g respectivamente), comprimento total médio (20,614 ± 0,63 cm e 18,557 ± 0,6 cm) e consumo diário (4,966 ± 0,513 g e 2,863 ± 0,220 g). Os grupos estimulados apresentam diferença ao grupo controle em relação à latência (p< 0,01). O fator de condição não apresentou diferença estatística entre o grupo estimulado e controle. Este trabalho resultou na solicitação de deposito da patente da técnica no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no dia 28/12/2012, cujo n° do pedido é BR 10 2012 033510-7. A aplicação da estimulação elétrica de baixa amplitude e frequência na piscicultura do surubim demonstrou ser uma técnica promissora que pode proporcionar maior desempenho no cultivo destes animais. |