Simulação numérica do comportamento mecânico de um corpo de prova Wol-Modificado utilizando modelos bidimensionais e tridimensionais pelo Método dos Elementos Finitos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47026 |
Resumo: | Esse trabalho demonstra como o uso de modelos numéricos, que preveem o comportamento mecânico de um corpo de prova, podem contribuir no dimensionamento e na preparação de ensaios mecânicos experimentais. Nesse estudo, foi analisado o corpo de prova WOL-Modificado, que possui um parafuso interno e um pino de reação como dispositivos de carregamento. Esse corpo de prova é utilizado para avaliar a resistência de materiais à propagação de trincas considerando um carregamento de tração e o tipo de ambiente que estarão submetidos em serviço. Com apenas um teste com esse corpo de prova, é possível obter o valor do limiar da Tenacidade à Fratura Assistida pelo Ambiente do material. Para isso, é necessário medir diretamente a carga aplicada no corpo de prova utilizando um parafuso instrumentado. No entanto, o furo necessário para inserir um extensômetro nesse parafuso pode acarretar a diminuição da sua resistência mecânica. Devido à escassez de trabalhos que utilizam ferramentas numéricas para dimensionar testes com esse tipo de corpo de prova, este trabalho visa simular o comportamento mecânico durante o carregamento inicial de um corpo de prova WOL- Modificado com modelos tridimensionais e bidimensionais com o Método dos Elementos Finitos, considerando o furo axial no parafuso e o uso de diferentes tipos de aços no parafuso e no pino para avaliar a resposta mecânica do conjunto: corpo de prova, parafuso e pino. Foram realizados estudos de convergência das malhas para identificar qual a densidade de malha mais adequada para cada modelo. As simulações numéricas comprovaram que a presença do furo não provoca alterações significativas na integridade do parafuso. Também foram realizados dois estudos paramétricos. O primeiro considerou diferentes taxas de giro do parafuso para identificar aquela que produz uma taxa de carregamento inferior ao limite máximo estabelecido em norma. O segundo considerou diferentes coeficientes de atrito nos contatos, o qual demonstrou que a ausência de uma boa lubrificação resultará no surgimento de uma componente transversal do carregamento, podendo invalidar o teste. |