Para Além da Fisionomia - Identificação da Paisagem Cultural do Centro do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Melo Filho, Dirceu Rogério Cadena de
Orientador(a): Melo, Vera Lúcia Mayrinck de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11807
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a identificação dos elementos e significados que compõem a paisagem cultural do centro do Recife, visando dar subsídios a futuros instrumentos de conservação. A partir do reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de que os atuais instrumentos de conservação não são capazes de manter determinadas características dos bens, há uma necessidade de utilizar novas categorias para a proteção patrimonial. A paisagem cultural surge como uma alternativa, por associar os aspectos culturais, naturais e imateriais em um único bem. Contudo, apesar do longo percurso acadêmico e das variadas utilizações do termo por parte dos gestores do patrimônio, a categoria ainda carece de uma efetiva operacionalização para as políticas patrimoniais. Em busca de superar essa limitação, o trabalho utilizou os conceitos estabelecidos pela Nova Geografia Cultural, bem como algumas políticas patrimoniais que utilizam o tema, como fundamento para identificar a paisagem do centro do Recife. A escolha pela área central do Recife ocorreu pela constatação de que a fisionomia deste território é marcada por uma forte relação entre elementos naturais e culturais, constituindo uma unidade histórica, política e sentimental com a cidade. Neste contexto, o presente trabalho busca contribuir com as novas categorias do patrimônio, compreendendo que a identificação de uma paisagem cultural enquanto bem patrimonial deve ser pautada para além dos aspetos fisionômicos existentes no território.