Análise comparativa dos perfis fitoquímico e microbiológico da própolis vermelha brasileira e da resina de Dalbergia ecastaphyllum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: REGUEIRA NETO, Marcos da Silveira
Orientador(a): BALBINO, Valdir Queiroz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32433
Resumo: No Brasil, a própolis é classificada em 13 tipos de acordo com a sua coloração e características fitoquímicas. A própolis vermelha pode ser encontrada em alguns estados do Nordeste. Em sua maioria é composta por flavonoides os quais são atribuidas muitas atividades biológicas. O objetivo deste estudo é comprovar a fonte botânica de resina para a produção de própolis vermelha e a analisar o perfil químico da resina e da própolis, comparar os resultados obtidos e realizar testes de atividade antibacteriana, antileishmania, antitripanossoma e citotóxica. A análise no HPLC da própolis vermelha e da resina permitiu identificar nove compostos: apigenina, ácido cafeico, ácido clorogênico, ácido elégico, luteolina, ácido p-coumárico, quercetina, rutina e vitexina. Uma variação sazonal foi observada no que diz respeito à concentração dos compostos para a própolis vermelha. Os extratos hidroetanólicos da própolis e da resina de D. ecastaphyllum apresentaram atividade contra as linhagens bacterianas de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Staphylococcus areus. Duas amostra de própolis vermelha e a amostra de resina apresentaram efeito sinergico quando combinadas com as drogas antibacterianas. Os extratos de propolis vermelha de PE mostraram varação sazonal contra E. coli e S. Aureus, entretanto não foi observada variação contra P. Aeruginosa. Todas as amostras de propolis vermelha e resina apresentaram atividade contra as espécies de Leishmania e T. cruzi incluídas nesse estudo. De acordo com os nossos resultados, todas as amostras apresentatam atividade antibacteriana e a utilização da própolis vermelha coletada no periodo seco combinada com drogas antimicrobianas pode possivelmente trazer melhores resultados contra infecções multirresistentes. Quando comparada a atividade da própolis vermelha com a resina, observamos uma maior eficiência dos extratos de própolis em relação à resina.