Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
MELO, Jessica Albuquerque de |
Orientador(a): |
PESSOA, Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29346
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi analisar a apropriação dos casos regulares da norma ortográfica entre as crianças do 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental. Especificamente, buscamos: identificar quais os tipos de regularidades tendiam a apresentar mais erros e acertos quando grafados por alunos dos terceiros (3º) aos quintos (5º) anos do ensino fundamental; verificar quais as estratégias construídas pelos alunos para definir com quais letras as palavras regidas pelas regularidades da norma deveriam ser grafadas; e identificar a capacidade de verbalização dos alunos-participantes em relação as regras ortográficas foco deste estudo. Para atingir tais objetivos, as crianças foram submetidas a um ditado de texto lacunado e a entrevistas-clínicas. Os resultados evidenciaram que as regularidades de tipo contextuais e diretas, foram as que apresentaram ser mais fáceis de serem apropriadas pelos participantes; sendo o avanço na escolarização um dos principais fatores contribuidores desse processo. Por isso, importa ressaltarmos os grafemas contextuais que apresentaram maior quantidade de erros e, consequentemente, pareceram exigir maior complexidade para sua apropriação: o GUE/GUI, M antes de P/B, RR e R depois do N, L e S. Por outro lado, as de tipo morfológico-gramatical, principalmente as ligadas aos grafemas ÃO/AM, EZA/ESA E EZ/ÊS, aparentaram ser as de maior dificuldade de apropriação, já que apresentaram maior quantidade de erros de escrita por todas as crianças-participantes, inclusive pelas dos 5º (quinto) anos. Em relação as estratégias, os participantes sugeriram a análise do som, a artificialização da pronúncia, o conhecimento das regras, o conhecimento das palavras e a aleatoriedade, das quais a mais utilizada foi relativa à análise do som, inclusive pelos grupos de maior domínio de cada ano. No que diz respeito a capacidade de verbalização, constatamos que a Explicitação Sem Verbalização foi a mais predominante, muito embora tivéssemos observado a tendência de diminuição de seu uso com o decorrer dos anos de escolarização, principalmente no que diz respeito ao uso dos grafemas R Brando; CA/CO/CU; QUE/QUI; GUE/GUI; GA/GO/GU; JÁ/JO/JU; Z; SA/SO/SU. |