Diversificação morfológica e molecular do gênero de geckos neotropicais Phyllopezus Peters, 1878 (Squamata: Gekkota: Phyllodactylidae) em florestas secas do Nordeste brasileiro

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: DUBEUX, Marcos Jorge Matias
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: eng
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
• Palavras-chave em Português: Réptil; Filogenia; Brasil, Nordeste
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40266

Estudos moleculares identificaram uma elevada diversidade entre representantes do gênero de lagartixas Phyllopezus, sendo indicada a presença de múltiplas linhagens de espécies crípticas não formalmente descritas. Nos anos seguintes, muito pouco foi discutido sobre a diversidade morfológica do gênero e a instabilidade taxonômica de Phyllopezus permanece. Nesse estudo, objetivamos ampliar o conhecimento acerca da diversidade genética, morfológica e hemipeniana de populações dos três táxons nominais de Phyllopezus com ocorrência para o Nordeste do Brasil, avaliando seus relacionamentos filogenéticos e limites de espécies através de uma abordagem integrativa. O estudo está organizado em dois capítulos: No Capítulo I, tratamos da diversidade e variação morfológica entre e dentro das populações do Nordeste do Brasil, identificamos e designamos morfogrupos e morfotipos ao longo da distribuição dos táxons, realizamos as primeiras descrições de hemipênis para o gênero e ampliamos a representatividade de amostras e localidades na filogenia molecular atual. No Capítulo II, descrevemos duas novas espécies de Phyllopezus para o Nordeste do Brasil, baseado na congruência entre evidências morfológicas e moleculares. Embora ainda não estejamos próximos de resolver a taxonomia do gênero Phyllopezus, o presente trabalho traz contribuições importantes para a definição de características diagnósticas e a descrição formal de espécies no gênero e descreve uma diversidade morfológica há décadas negligenciada.