Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Júlio Pereira de |
Orientador(a): |
MACEDO, Marcos Roberto Gois de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29971
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Resumo: |
Esta tese teve por objetivo ajustar o modelo de Ohlson (1995) por meio da incorporação do prêmio de risco das empresas, com o intuito de analisar uma nova versão do modelo para o cálculo do valor de mercado das empresas brasileiras. A base de dados utilizada foram os dados contábeis e os preços diários das empresas listadas na B3 no período de 2005 a 2016. A amostra foi dividida por setores, por tamanho da firma e por grau de liquidez das empresas. O trabalho está dividido em cinco capítulos. No primeiro é apresentada uma introdução geral da tese, com justificativa e objetivos. No segundo é realizada uma análise de cointegração das variáveis tradicionais do modelo de Ohlson (1995) com o uso da taxa livre de risco no cálculo dos lucros anormais. No terceiro é estimado o prêmio de risco das empresas por meio da equação diferencial estocástica e utilizando a metodologia de Oliveira et al. (2013), sendo analisados os prêmios médios e medianos. No quarto capítulo ocorre a junção dos dois anteriores: os prêmios de risco calculados no capitulo 3 são incorporados ao modelo de Ohlson (1995) no lugar da taxa livre de risco contida na variável lucro anormal. O objetivo é investigar se o novo modelo se torna mais eficiente com a consideração dos riscos específicos das empresas na análise. O capítulo 5 apresentou as conclusões finais da tese. Os resultados do capítulo 2 mostraram que o Modelo de Ohlson (1995) original com o uso de uma taxa livre de risco seria eficiente para avaliar as empresas da amostra geral e dos setores Utilidade Pública e Industrial, das empresas de maior tamanho e das empresas menos líquidas da B3. Por outro lado, não seria eficiente para estimar o valor de mercado dos setores Consumo Cíclico, Materiais Básicos e Consumo Não Cíclico, das empresas de menor tamanho e das empresas mais líquidas da B3. Os resultados do capítulo 3 mostraram que os setores Utilidade Pública, Industrial e Consumo Não Cíclico, as empresas maiores e mais líquidas apresentaram prêmios de risco menores no período considerado. Os mesmos setores, as empresas menores e menos líquidas se mostraram mais sensíveis a eventos de crise na economia. Por fim, os resultados do capítulo 4 mostraram que o modelo com prêmio mediano se mostrou superior em relação ao modelo tradicional sem prêmio para o setor de Materiais Básicos, para as empresas menores e para as empresas mais líquidas da B3. Assim, o estudo concluiu que o modelo de Ohlson (1995) com a inclusão do prêmio de risco no lugar da taxa livre de risco mostrou-se superior e mais robusto para explicar o valor de mercado desses grupos de empresas. |