Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
VIEGAS, Jeanete Magalhães |
Orientador(a): |
CASTILHO, Claudio Jorge Moura de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6818
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Resumo: |
A expansão do turismo rural surge como alternativa complementar à diversificação de atividades e serviços na tradicional área monocultura canavieira, da Zona da Mata Norte de Pernambuco, devido à situação de constantes crises sociais. Nossos referenciais foram pautados em conceitos e periodização propostos por Milton Santos e Marcelo Lopes de Souza através da concepção, deste último, de desenvolvimento socioespacial. Analisando o contexto da expansão da lavoura canavieira à luz da periodização proposta por Milton Santos (o período técnico, o período técnico-científico e o período técnico-científico informacional), a cada movimento de inovações tecnológicas seguiu-se um período de crise, para aqueles grupos sociais que não conseguiam acompanhá-lo, beneficiando apenas poucos. O Turismo Rural torna-se uma ferramenta de mudança na concepção dos que usam o espaço, que vai além do âmbito da simples produção, constituindo-se hoje num espaço de consumo turístico. Não se trata contudo do consumo do que é produzido localmente, mas do consumo do espaço e de seus objetos refuncionalizados (os engenhos). Quanto ao desenvolvimento socioespacial, este está longe de ser uma realidade na Zona da Mata Norte pernambucana, na medida em que o Turismo Rural tem promovido, por ora, uma incipiente geração de empregos, a maior parte dos quais sazonal e tão somente nos finais de semana |