Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de zeína contendo pioglitazona

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SIQUEIRA, Tâmara Thaiane Almeida
Orientador(a): MAGALHÃES, Nereide Stela Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50528
Resumo: A Demência de Alzheimer (DA) é considerada uma doença neurodegenerativa crônica, cuja etiologia ainda não é clara, mas estudiosos relatam a fisiopatologia associada a resistência à insulina. Atualmente os tratamentos farmacológicos utilizados para a DA não são considerados modificadores da doença, apenas desaceleram a sua progressão. Neste contexto, o fármaco pioglitazona (PGZ), com atividade hipoglicemiante para o tratamento da Diabetes Mellitus tipo II, tem demonstrado, em estudos recentes, potencial atividade modificadora contra a demência de Alzheimer, entretanto, apresenta cardiotóxicicidade. Com o intuito de utilizar a nanotecnologia farmacêutica para melhorar a eficiência e reduzir a toxicidade da PGZ, o presente estudo teve como objetivo desenvolver nanopartículas revestidas com Zeína contendo pioglitazona, com atividade descrita na literatura contra a demênciade Alzheimer. Inicialmente, foi realizado o planejamento fatorial Box- Behnken a fim de otimizar a formulação com a variação de dois parâmetros: a proporção zeína/lisina e o volume da fase aquosa. As NPs obtidas foram caracterizadas em relação ao diâmetro, índice de polidispersão, potencial zeta e taxa de encapsulação da PGZ. A formulação contendo PGZ (PGZ-ZNP) selecionada pela análise fatorial, apresentou as seguintes características físico-químicas: diâmetro médio de partículas de 200,6 ± 1,4 nm com índice de polidispersão (PDI) de 0,102; potencial zeta de -45,5 ± 3,2 mV e taxa de encapsulação do fármaco de 103,84 ± 28 %. Posteriormente, as NPs foram analisadas através das técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR) e Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC). As referidas análises comprovam a formação das nanopartículas e sugerirem a encapsulação da PGZ. PGZ-ZNP manteve suas características iniciais após 12 meses de armazenamento a 4°C na forma liofilizada.