Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
HOLANDA, Alessandro Spencer de Souza |
Orientador(a): |
MARQUES, Claudia Diniz Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29633
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Resumo: |
O sedentarismo passou a ser reconhecido como um problema de saúde pública, estando relacionado incapacidade e limitação física. As doenças inflamatórias articulares crônicas, como a espondilite anquilosante (EA), podem levar a comprometimento funcional e rigidez, e associado ao sedentarismo, podem agravar as condições de saúde. Dentre estratégias que modificam o sedentarismo está o aconselhamento, entendido como ajudar o paciente a compreender a si próprio e à situação, promovendo a mudança deste comportamento. Avaliar a efetividade da intervenção por aconselhamento na mudança de comportamento sedentário e no estilo de vida de adultos com EA. Foi realizado um ensaio clinico controlado randomizado, cego para os avaliadores, com 35 pacientes com EA atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE, com 10 semanas de intervenção no laboratório avançado de educação física e saúde. Como desfecho primário, a redução do sedentarismo (tempo sentado) e como secundários a mudança de comportamento, atividade física, os índices de atividade de doença, qualidade de vida e a composição corporal. Os pacientes foram randomizados em três grupos: G1 – aconselhamento; G2 – exercício físico e GC - controle. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e analítica: análise por intenção-de-tratar e medidas de tamanho do efeito. A média de idade da amostra foi 42,05 (10,58) anos, sendo a maioria do sexo masculino. Pré-alocação, a média do tempo sentado foi de 401 (198) minutos por dia. Na análise referente ao sedentarismo intra-grupos, identificou-se uma melhora entre os momentos pré e pós intervenção no G1 (p=0,041) e no G2 (p=0,045) após intervenção, o mesmo não acontecendo no GC. Foi observada uma alteração positiva nos estágios de mudança de comportamento e da qualidade de vida dos pacientes do G1 e G2. O risco relativo no grupo G1 e G2 foi de 2.44, tendo efeito protetor para o aumento de atividade física. O aconselhamento é efetivo na mudança do comportamento sedentário em adultos com EA. O exercício físico e o aconselhamento promovem melhora do estágio de comportamento, bem como aumento da atividade física e redução do sedentarismo e melhora da qualidade de vida. Não foi evidenciada mudança na composição corporal e atividade da doença. |