Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Priscila Rocha de Lima |
Orientador(a): |
SILVEIRA, Vera Magalhães da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17703
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Resumo: |
Objetivo: Descrever as reações adversas decorrentes do uso dos fármacos antituberculose do novo esquema preconizado pelo Ministério da Saúde (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) utilizando comprimidos em dose fixa combinada. Métodos: Estudo descritivo utilizando dados coletados em prontuários médicos de pacientes com tuberculose pulmonar tratados com esquema básico no serviço de referência para tuberculose da Paraíba no período de 2010-2014. Resultados: A amostra foi composta por 257 pacientes com tuberculose pulmonar e houve reação adversa em 71 pacientes (27,63%) totalizando 118 eventos. Esses eventos dividiram-se em reações menores e maiores respectivamente 47,9% e 43,7%, e em 8,5% dos casos, ocorreram ambas as reações. O sistema mais comprometido foi o gastrointestinal em 68,4%, seguido pelo osteoarticular em 13,56%. A hepatotoxicidade foi isoladamente a reação adversa mais comum (30,5%). A toxicidade visual ocorreu em apenas um paciente (0,38%). Houve necessidade de suspender o tratamento em 7,39% e de troca de esquema terapêutico em 1,95%. A frequência de reações adversas observada com o novo esquema foi inferior a de outros estudos nacionais e semelhante aos estudos que utilizaram o esquema antigo. Conclusão: As reações adversas foram principalmente alterações gastrointestinais, sendo a mais comum a hepatotoxicidade. Houve apenas um caso de alteração visual. Na maioria dos casos, não houve necessidade de suspensão nem troca do tratamento. |