Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CALEGARIO, Filipe Carlos de Albuquerque |
Orientador(a): |
RAMALHO, Geber Lisboa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11988
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Resumo: |
Novas interfaces estão mudando a forma como interagimos com as máquinas e isto é particularmente importante para o campo da música. Estas novas tecnologias abrem um grande leque de possibilidades para a criação de Instrumentos Musicais Digitais (DMIs), que são sistemas compostos por módulo de entrada, módulo de saída e uma estratégia de mapeamento conectando tais módulos. Ao contrário dos instrumentos acústicos, que impõem restrições físicas à sua fabricação, os DMIs permitem uma maior liberdade na sua construção. Paradoxalmente, esta vantagem pode se tornar um problema, pois não existem métodos ou ferramentas para guiar o designer ou luthier na definição de qual mapeamento é mais adequado entre entradas e saídas de um DMI. Seguindo a definição que o usuário é a força motriz da inovação e que a tendência do Movimento Maker mostra que, atualmente, tal usuário não é apenas um consumidor passivo de produtos, por que não fornecer aos músicos e artistas o poder de definir suas próprias estratégias de mapeamento e assim construir seu DMI? Neste contexto, a prototipação, conceito bastante importante no Design, se mostra como uma possível solução para o problema do mapeamento, permitindo que os usuários possam experimentar a adequação de entradas, saídas e mapeamentos diversos na criação de seu próprio DMI. Alguns sistemas musicais já permitem prototipação de DMIs (ex.: Pure Data, Max/MSP, Chuck, SuperCollider etc.), porém a maioria ainda precisa de um alto nível técnico para se chegar a um resultado não trivial. Este Projeto apresenta o Sketchument, um ambiente de experimentação de fácil utilização, voltado para o público não técnico, que permite que o usuário prototipe e crie DMIs, usando múltiplas entradas, saídas e mapeamentos. De protótipos de baixa fidelidade a protótipos funcionais, passando por avaliações por questionário e entrevista, o Sketchument tem sido desenvolvido seguindo a mesma filosofia de prototipação que ele se propõe a prover. O processo cíclico de concepção, implementação e avaliação tem produzido importantes resultados a partir dos potenciais usuários, que são bastante úteis para dar suporte às decisões de projeto e, assim, permitir modificações e melhoramentos. |