Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
José Ferreira de Moraes, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7885
|
Resumo: |
A finalidade desta pesquisa consiste em identificar diferentes estratégias cognitivas de processamento textual usadas por na construção de textos dissertativos, a fim de conferir-lhes significados. Também se procurou averiguar em que medida a conscientização e o controle dessas estratégias contribui para a melhoria no processo de elaboração textual. Para a apreensão de dados que oportunizassem a verificação de ocorrência das estratégias cognitivas, foram realizadas oficinas de produção de texto, nas quais se utilizaram diversos instrumentos de coleta: questionários, diários, protocolos verbais (em que há uma entrevista cujas perguntas relacionam-se ao uso de estratégias cognitivas durante o trabalho de construção textual), textos jornalísticos (artigos de opinião) que serviram de base para a análise temática e os textos produzidos pelos alunos. Nos primeiros encontros, os alunos demonstraram pouca consciência das estratégias que usavam para escrever seus textos. Na continuidade das oficinas, cujas atividades buscavam proporcionar reflexões sobre o ato de escrever, os participantes ampliaram sua consciência quanto a tal uso, o que contribuiu para a melhoria da produção de textos e, ao mesmo tempo, proporcionou-lhes elevação da auto-estima. A análise dos dados permite-nos detectar a recursividade no processo de construção textual, durante o qual o aluno retorna à mesma etapa por mais de uma vez, (re)modelando o seu texto em cada recorrência, seja em nível de palavras, frases, períodos ou conceitos. Nesse constante retorno ao texto, o aluno se coloca como sujeito planejador, textualizador e revisor do trabalho desenvolvido até determinado ponto. Constatou-se, ainda, a relevância da função do mediador no aceleramento da mudança cognitiva operada nas pessoas em situações de interação social. Finda a análise, é-nos possível afirmar que a conscientização e o controle das estratégias cognitivas permitem ao aluno um melhor desempenho lingüístico na habilidade escrita, otimizando-a, o que, certamente, se constitui num instrumento cultural necessário e importante em sociedades contemporâneas como a nossa |