Mário Sette, o condutor de travessias históricas pelo Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Amanda Alves Miranda
Orientador(a): TEIXEIRA, Flávio Weinstein
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54168
Resumo: Esta tese tem como objetivo promover um estudo sobre a trajetória do escritor e historiador pernambucano Mário Sette (1984-1950), investigando especificamente a sua produção intelectual e as memórias construídas sobre ele. Vamos partir da hipótese de que ele teve um papel importante na construção de uma cultura histórica republicana em Pernambuco, na formação de identidades nacional e regional e também na elaboração de um sentimento de pernambucanidade. Nosso foco principal é compreender o seu papel como um intelectual mediador que, durante as décadas de 1920, 1930 e 1940, se especializou na produção de uma “história ensinável” em diversos veículos de grande disseminação, dirigida a um público amplo e diversificado, formado por não especialistas no saber histórico. Dessa forma, vamos analisar algumas operações memorialísticas elaboradas durante a sua vida e após a sua morte, que o definiram como um dos marcos referenciais para o surgimento de um sentimento de pertencimento identitário em Pernambuco. Além disso, vamos analisar três modalidades distintas de produtos de mediação cultural pelas quais Mário Sette desenvolveu seu trabalho de divulgação e vulgarização do conhecimento histórico: os seus “livros de leitura” de cunho histórico voltados para o público escolar, como “Terra Pernambucana” (1925) e “Brasil, minha terra!” (1928); seu primeiro livro de crônicas históricas, direcionado aos adultos, “Maxambombas e Maracatus” (1935), e também o programa de rádio Evocações, irradiado de 1948 a 1949 na Rádio Jornal do Commercio, de Recife.