Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Natália Gonçalves Menezes |
Orientador(a): |
MELO FILHO, Paulo Guilherme Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29212
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Resumo: |
Objetivo: Analisar a mortalidade por câncer do colo do útero (CCU) e sua relação com os fatores socioeconômicos e demográficos no Recife, entre 2005 a 2010. Métodos: realizou-se um estudo analítico de base de dados secundários, com registro de 123 óbitos por CCU como causa básica no Sistema de Informação sobre Mortalidade e de 24.775 mulheres vivas no Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os óbitos foram descritos segundo as variáveis socioeconômicas e demográficas e depois se realizou uma regressão logística múltipla para verificar a existência de associação estatisticamente significativa entre elas e o óbito por CCU. As variáveis explicativas foram: a faixa etária, raça/cor, nível de instrução, situação conjugal e Região Política-administrativa (RPA). Calculou-se o Odds ratio como medida de associação. Resultados: Os óbitos ficaram concentrados nas mulheres entre 40 a 59 anos de idade (47,9%), pretas ou pardas (75%), com ensino médio completo ou superior incompleto (49,59%) e sem companheiro (74,8%). Não houve concentração em nenhuma RPA. Com exceção desta variável, todas as demais abordadas no estudo apresentaram relação estatisticamente significante com o óbito por CCU (p<0.05). Conclusão: a chance de uma mulher vir a morrer por CCU no Recife é maior com o avanço da idade, nas mulheres não brancas, que vivem sem companheiro e com baixa escolaridade, configurando diferenças na probabilidade de morte, devido à sua relação com os fatores socioeconômicos e demográficos estatisticamente sensíveis. |