Fungos micorrízicos arbusculares do núcleo de desertificação de Cabrobó- PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maria Aragão de Mello, Catarina
Orientador(a): Costa Maia, Leonor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/592
Resumo: Nesse trabalho foram investigadas a diversidade e a estrutura da comunidade de fungos micorrizícos arbusculares (FMA) em duas áreas com diferentes graus de degradação e uma sem degradação (referência), no Sertão de Pernambuco. Foram identificadas 52 táxons de FMA nas áreas estudadas. Os gêneros de FMA representados por maior número de espécies foram Glomus (17) e Acaulospora (11). A média de colonização radicular foi maior nas plantas da área com baixo grau de degradação (42%), quando comparada com a encontrada em áreas de grau severo e de referência (22,6 e 9,1%, respectivamente). Em geral o número de glomerosporos foi baixo (<1 a 4 glomerosporos g-1 de solo), mas os maiores valores para propágulos infectivos de FMA e de glomerosporos foram registrados na área sob intenso processo de degradação e os menores observados na área preservada. A diversidade dos FMA, expressa pelo índice de Shannon-Wiener variou de 0,95 a 1,17 sendo maior na área com baixo grau de degradação e menor na área de referência. A distribuição dos FMA foi uniforme entre as áreas, como demonstrado pelo índice de equitabilidade: 0,80 na área pouco degradada, 0,79 na preservada; 0,72 na mais degradada. As comunidades de FMA foram mais similares entre as áreas degradadas (53%), com menor similaridade registrada entre as áreas mais degradada e preservada (31%). A abundância relativa das espécies de FMA variou dentro e entre as três áreas de estudo, com destaque para Glomus sp. 6 nas duas áreas degradadas, A. scrobiculata e Racocetra fulgida na área mais degradada, Fuscutata savannicola na menos degradada e A. morrowiae e Glomus sp. 8 na área preservada. A degradação modifica a diversidade e a distribuição dos FMA em áreas de Caatinga no semiárido