Ensaios sobre derivativos de permissões para emissões de carbono (EUA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: FREIRE, Rommel de Santana
Orientador(a): CARMONA, Charles Ulises de Montreuil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12281
Resumo: Vários países passaram a demonstrar um comprometimento maior com o desenvolvimento sustentável a partir da criação do Protocolo de Kyoto, em 1997, onde foram fixadas metas para redução da emissão de gases poluentes dos países signatários. Os países signatários do Protocolo de Kyoto possuem metas para a redução da emissão de Gases Efeito Estufa (GEE), para tanto recebem quotas, as quais são rateadas entre empresas de diversos setores. Por sua vez, essas empresas têm de reduzir suas emissões de gases poluentes, sob pena de arcarem com o pagamento de multas, caso ultrapassem os limites pré-estabelecidos. Contudo, algumas organizações não conseguem (ou não têm interesse) em atingir tais reduções, sendo obrigadas a adquirirem títulos específicos no mercado para compensar a parcela de emissões não reduzida, objetivando com isto, que perdas significativas sejam reduzidas ou até mesmo eliminadas. Este trabalho objetiva analisar os fatores influenciadores dos preços dos contratos futuros permissões para emissão de carbono (EUA), verificando se aspectos energéticos, políticos e macroeconômicos. Foi utilizado modelo vetorial com correção de erros (VECM), onde os resultados apurados mostram que os choques nos preços do carvão e gás natural, durante o período de 2008 até 2014, influenciam os preços dos EUAs. Durante o período 2015 até 2019, com a utilização do VAR, foram constatadas as mesmas influências do período anterior, porém com menor relevância. Também foi constatado, através da utilização dos modelos GARCH, EGARCH, TGARCH e MGARCH, durante o período de 2009 até 2014, que fatores macroeconômicos têm influência significativa nos preços dos EUAs, enquanto os aspectos políticos não apresentam relação significativa. Utilizou-se o Value at Risk histórico, com grau de confiança de 99% e 95%, para apurar o risco em contratos futuros de EUA, com vencimento no mês de dezembro, durante os anos de 2008 – 2019, sendo constatado que o maior risco foi apurado no ano de 2015.