Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Breno Marinho de Araújo |
Orientador(a): |
SANTOS, Edilton José dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12111
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Resumo: |
A região estudada encontra-se a cerca de 25km a nordeste de Patos, cidade do sertão paraibano, no município de São José de Espinharas. Do ponto de vista geológico está enquadrada na Província Borborema, situada no Domínio Rio Grande do Norte, alojada dentro do terreno Rio Piranhas (TRP), um extenso maciço paleoproterozóico retrabalhado no ciclo Brasiliano. O Depósito de São José de Espinharas é caracterizada como mineralização de urânio formada por epissienitização, pela alteração metassomática das rochas hospedeiras, que promove essencialmente albitização de rochas ígneas (aplogranitos) e augen gnaisse. Sabe-se de trabalho anteriores que há um grande potencial neste depósito para ele ser considerado, além de urânio, importante em concentrações de Elementos Terras Raras (ETR) e fósforo. Nos trabalhos realizados, no âmbito dessa dissertação, foram coletadas amostras de testemunho de sondagem, realizados em São José de Espinharas pela NUCLAM, na década de 80, hoje armazenados no interior do Ceará, no acampamento da jazida de Itataia, pertencente às Indústrias Nucleares do Brasil. Essas amostras foram analisadas em Fluorescência de Raios-X portátil, geraram uma matriz de correlação e foram encontradas as correlações Fe-Mn, em feldspatos alterados com inclusões de magnetita oxidada e manganês, e a associação Te-Cs-Sb-Sn, em minerais preenchendo fraturas de alto ângulo. Posteriormente a amostra EBH1-EB-2 passou por analise de química mineral, buscando se caracterizar as fases minerais portadoras de urânio, fosfato e elementos terras raras. As fases minerais separadas pelo estudo petrográfico, como principais alvos da investigação da mineralização em U e ETR, foram minerais secundários, os opacos e cloritas, associadas a uma geração de albitas tardias de alteração hidrotermal, e estão ocupando os interstícios da rocha, criados devido ao espaço dado provavelmente pelo processo de dessilicificação. |