Atividade antifúngica e alterações morfoestruturais de derivados de tiofeno frente a isolados de Candida
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51917 |
Resumo: | O crescente aumento da taxa de infecções fúngicas hospitalares têm levantado um alerta à comunidade científica. Devido à gravidade do assunto, a OMS emitiu um relatório listando os patógenos prioritários para infecções fúngicas de importância à saúde pública, e pede por ações de fomento à pesquisa e desenvolvimento da promoção de medidas de combate, bem como na busca de novas drogas promissoras para o tratamento de infecções fúngicas. O gênero Candida corresponde a cerca de 80% das infecções fúngicas documentadas, e as duas espécies de maior incidência são C. albicans, seguido de C. tropicalis. Este trabalho teve como compromisso, avaliar o perfil farmacológico e os danos ultraestruturais de novas moléculas derivadas de tiofeno frente a isolados clínicos de Candida albicans e Candida tropicalis, possibilitando uma nova abordagem de tratamento, bem como, auxiliará futuros trabalhos na área. Para a análise, os isolados foram inoculados em placas de petri, por 7 dias, para avaliar sua macro e micromorfologia. Bem como, foram submetidos a testes de susceptibilidade antifúngicas pelo método de microdiluição em caldo para a determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM); e microscopia eletrônica de transmissão (MET) para verificar prováveis aspectos da influência sobre as ultraestruturas celulares fúngicas provocados pelos derivados tiofênicos. Os compostos 6CN-ME, 6EST e 6EST-ACET apresentaram atividade antifúngicas com CIM de 8,4 a 400μg/mL para as espécies testadas. As análises ultraestruturais mostraram a incidência de alterações como invaginações na membrana plasmática, aparecimento de uma morfologia incomum na parede celular, entre outras. Finalmente, os resultados obtidos são úteis para o melhor entendimento do perfil de ação antifúngica desta classe de moléculas estudada, e podem auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos para essas infecções. |