Beleza, feminilidade e reflexividade : um estudo sobre a mediação agência estruturada por mulheres intelectuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pereira Parahyba Campos, Veridiana
Orientador(a): de Carvalho Lins Hamlin, Cynthia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9182
Resumo: Historicamente, a preocupação com a beleza é reconhecida como um dos principais signos da feminilidade. Por um lado, as teóricas feministas de segunda onda percebem tal fato como a internalização de estruturas de dominação patriarcal que comprometeriam a autonomia feminina. Por outro, teóricas pós-feministas sugerem que essa preocupação com a estética denota empoderamento e autonomia por parte das mulheres sobre seus corpos. Com base na teoria da agência de Margaret Archer, questiona-se aqui tanto o determinismo estrutural presente nas teorias de segunda onda, quanto o voluntarismo que fundamenta as vertentes pós-feministas. O conceito de reflexividade da autora permite pensar em uma mediação ativa entre elementos estruturais e agência individual, o que nos conduz, num nível teórico mais geral, à discussão agência-estrutura. Assumindo que, por conta de sua atividade profissional, as intelectuais são mulheres especialmente reflexivas, procuro compreender se, e em que medida, existe uma reflexão ativa em relação à adoção de padrões estéticos hegemônicos e como tais padrões atuam na formação dos selves femininos