AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PREDITIVA DO MODELO DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA: O MODELO PEREIRA DA SILVA DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA E O TERMÔMETRO DE KANITZ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: QUEIROGA, Luciano Nóbrega
Orientador(a): MIRANDA, Luiz Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5800
Resumo: Os bancos, na sua atividade de captar e emprestar recursos, estäo sujeitos a diversos tipos de risco. À medida que cresce o volume de clientes e de operações, aumenta a dependência de sistemas de avaliação de riscos de clientes, que sejam capazes de agilizar e racionalizar as análises, mas precisos nas suas atribuições de rating. O presente trabalho avalia o sistema de risco de crédito de uma grande instituição bancária brasileira, questionando a precisão do seu modelo para empresas do comércio varejista e atacadista do Nordeste brasileiro. O desempenho do modelo é, também, comparado ao de outras duas formulações bastante exploradas na literatura acadêmica, os modelos Kanitz e o modelo Z1C de Pereira da Silva. Foi utilizada a técnica de Back Testing para Erros do Tipo I e II , para os três modelos, em amostras de devedores com operações em atraso há mais de 60 dias e tomadores com limites de crédito há mais de 120 dias. A pesquisa propõe elucidar dúvidas dos analistas e gestores do banco que, por vezes, questionam a precisão da classificação para determinados clientes, havendo situações em que é sugerida mudança do risco atribuído. Outro problema que motiva a pesquisa é a reconhecida necessidade tornar mais técnicas as decisões de empréstimos, por parte de analistas e gerentes, mediante o aprofundamento das ferramentas utilizadas pelo banco e de disponibilização de conhecimentos sobre crédito. Além de proporcionar consolidação de informações, parcialmente tratadas em diversos compêndios e produções acadêmicas, o trabalho mostrou que o modelo da instituição financeira tem nível de acerto elevado para empresas não propensas à perdas, mas precisão insuficiente para tomadores com possibilidade de default. Contudo, o modelo do banco é mais eficiente do que os dois outros testados