Revisitando a evolução cromossômica de Phaseolus L. (Leguminosae) por meio de oligo-fish

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Thiago Henrique do
Orientador(a): PEDROSA-HARAND, Andrea
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55410
Resumo: O gênero Phaseolus L. (Leguminosae) é constituído por cerca de 90 espécies neotropicais. Estudos citogenéticos têm revelado relativa estabilidade cariotípica (2n = 22), exceto pelo clado Leptostachyus, composto por P. macvaughii Delgado, P. micranthus Hook. & Arn. e P. leptostachyus Benth. (2n = 20), que sofreu disploidia e outros rearranjos cromossômicos. Embora tenha sido alvo de mapeamento por BAC-FISH, o cariótipo de P. leptostachyus ainda não foi esclarecido, assim como não está claro o quão rearranjado é este cariótipo em comparação a outros clados. O presente estudo teve como objetivo revisitar a evolução cromossômica em espécies de Phaseolus por meio de mapeamento comparativo com o sistema de identificação oligo-FISH barcode, pintura cromossômica, DNAr e um repeat centromérico (CentPv1) em nove espécies do gênero, sendo analisados dois acessos de P. vulgaris, um de origem andina e outro mesoamericana. Para tanto, preparações citológicas foram hibridizadas in situ com sondas oligonucleotídicas para o mapeamento comparativo de todos os pares cromossômicos. Foi possível, em um primeiro capítulo, desenvolver e implementar o primeiro sistema de identificação oligo-FISH barcode para leguminosas em V. unguiculata e P. vulgaris, o qual foi eficiente e possibilitou a identificação de novos rearranjos estruturais entre as espécies. E, em um segundo capítulo, foi possível mensurar a taxa de evolução cromossômica (rearranjos/milhão de anos) em uma ampla amostragem, revelando uma alta taxa de evolução cromossômica no clado Leptostachyus, em especial em P. leptostachyus, o que sugere a possibilidade de que essa seja a planta com maior reestruturação genômica em um curto espaço de tempo evolutivo.