Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Emerson Siqueira Pena |
Orientador(a): |
Figueiredo, Nilcema |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12953
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Resumo: |
Desde 2004 com a Política Nacional de Saúde Bucal, a assistência à saúde bucal vem recebendo substanciais investimentos para ampliação de sua capacidade em resolver as demandas da população, um dos pontos importantes desta política é a atenção secundária a ser oferecida prioritariamente pelos Centros de Especialidade Odontológica. A ampliação da implantação e implementação dos Centros está em sintonia com a Política e a Constituição Federal de 1988, principalmente no que tange à diretriz constitucional da Integralidade. Portanto teve-se por objetivo descrever e avaliar a produção de procedimentos odontológicos especializados, de 2008 a 2012, no Brasil, e sua correlação com fatores contextuais. Para isto utilizou-se um estudo quantitativo do tipo ecológico, correlacional, com dados secundários oriundos do sistema de informação em saúde do SUS e de outros sites públicos. Criou-se uma proporção que foi a de todos os procedimentos especializados dividido por todos os procedimentos odontológicos, ambos realizados no período de 2008 a 2012, relativizado por 100. Esta proporção foi testada, através do teste de spearman, para a correlação com variáveis contextuais. Encontrou-se, em ordem decrescente, que as Regiões Norte, Sudeste e Nordeste foram as que tiveram maior proporção de procedimentos enquanto que Centro-oeste e Sul as de menor proporção. Na avaliação correlacional com os dados agregados de todo o Brasil, notou-se que a proporção não teve correlação com o IDH e Índice de GINI, não apresentou correlação com o Número de Especialistas e Número de CEO, porém obteve-se uma correlação negativa com a Cobertura por Equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal. Por conseguinte ressalta-se a importância dos investimentos realizados em saúde bucal no Brasil, e especificamente nos CEO, bem como a importância de se qualificar a gestão do trabalho e dos recursos humanos dos CEO e de se mitigar as possíveis barreiras existentes entre os serviços de diferentes níveis de complexidade. Além de se empreender um trabalho intersetorial visando à diminuição das dificuldades sócio-econômico-geográfico-cultural enfrentadas pelos usuários do sistema. |