Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
JUBERT, Simone Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3483
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Resumo: |
Eduardo Coutinho é um dos mais importantes documentaristas brasileiros. Seus filmes - entre eles Cabra marcado pra morrer (1964-1984), Edifício Master (2003) e O fim e o princípio (2005) - são considerados por ele mesmo como um encontro, uma conversa, entre quem registra e quem é registrado. Neste trabalho, estudaremos como a forma que Coutinho aborda seus personagens (fazendo-os falarem de suas próprias vidas, procurando não censurar o que é dito, e fazendo perguntas que buscam serem esvaziadas de juízo de valor), possibilita que seus entrevistados encenem seus próprios papéis, agenciando suas identidades. Os diversos depoimentos coletados nos documentários apoiados nesse fazer documental nos aproximam do sentido de política proposto por Hannah Arendt. Os personagens que participam de seus filmes atuam para as câmeras, trazendo à tona a figura do herói que há em cada um. O presente estudo pretende fazer uma análise dos registros audiovisuais do documentarista aliada à discussão sobre política, liberdade, atuação e encenação que esses documentários levantam, possibilitando a reflexão sobre o sentido da própria política e a capacidade do audiovisual dar concretude a esse conceito |