Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
CORIOLANO, Marília Calvacanti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2240
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Resumo: |
Lectinas constituem um grupo heterogêneo de proteínas e glicoproteínas que se ligam especificamente a carboidratos com alta afinidade. O beijupirá, Rachycentron canadum, pertence à família Rachycentridae, e é uma espécie que reune as melhores condições para o cultivo de peixe marinho. Uma lectina foi purificada do soro do peixe Rachycentron canadum (RcaL) através de cromatografia de afinidade com uma coluna Concanavalina A-Sepharose 4B. Um pico com atividade dessa lectina foi Ca2+ (20 mM) dependente. RcaL é uma proteína com atividade em pH 7.0-8.0 e resistente a 40 ºC por 10 min. A lectina mostrou maior especificidade pelos açúcares metil-α-D-manopiranosídeo e D-manose (200 mM); frações cromatografadas de RcaL eluídas aglutinaram eritrócitos de coelho (AH: 128-1), mantiveram 66% da atividade da lectina purificada e o fator de purificação obtido foi 1.14. Sob condições redutoras, uma banda de 19.2 kDa foi revelada em SDS-PAGE. PAGE confirmou que RcaL é uma proteína ácida revelada em um única banda. Ensaios citotóxicos e imunomodulatórios com RcaL em culturas de esplenócitos de camundongos foram realizados e mostraram que a lectina não foi citotóxica e induziu alta produção de IFN- e óxido nítrico. Além disso, também foi avaliada a resposta proliferativa e a produção de citocinas em esplenócitos de camundongos in vitro estimulados com as lectinas RcaL e Con A. Os resultados demonstraram altos índices de proliferação induzidos por RcaL em relação às células controles e a Con A. RcaL induziu alta produção de IL-2 e IL-6 em relação ao controle. Somente apoptose tardia foi promovida pelo tratamento com RcaL em relação ao controle, em 24 horas de ensaio; RcaL e Con A promoveram também apoptose tardia em 48 horas de ensaio. No entanto, a viabilidade celular foi superior a 90% em esplenócitos tratados com RcaL. Os resultados mostraram que a lectina RcaL induz preferencialmente resposta imune Th1 sugerindo que ela atua como um composto imunomodulador e também induz resposta proliferativa, revelando que esta lectina pode ser usada como agente mitogênico em ensaios imunoestimulatórios |