Uso de produtos de sensoriamento remoto para atualização de curvas cota-área-volume em reservatórios de abastecimento de água em Pernambuco
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46409 |
Resumo: | Os reservatórios são a principal forma de abastecimento de água do semiárido pernambucano, devido a constante escassez hídrica que aflige essa região. O conhecimento da quantidade de água disponível é extremamente importante para uma gestão efetiva dos recursos hídricos que atenda a todos os usos. O cálculo do volume de água armazenado nos reservatórios é realizado por meio da relação cota-área-volume (CAV), no entanto, na grande parte dos reservatórios localizados no semiárido, essa relação se apresenta desatualizada. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo avaliar uma forma alternativa que permita estimar a CAV através do uso de imagens de satélite, além de avaliar a potencialidade de uso de relações volume em função da área superficial. A metodologia para a primeira abordagem foi aplicada para três reservatórios do semiárido pernambucano e para a segunda abordagem foram utilizados 68 reservatórios, sendo que 8 deles tiveram as CAVs atualizadas no desenvolvimento deste trabalho. Os resultados da estimativa das CAVs por imagens de satélite foram comparados com as CAVs atualizadas dos reservatórios, sendo encontrados erros relativos menores que 2% para as capacidades máximas de armazenamento e esse valor foi de 0,5% para o reservatório Barra do Juá. Dessa forma, essa metodologia se mostrou de grande potencial para aplicação em demais reservatórios de regiões semiáridas, para as relações volume-área. Os coeficientes encontrados não apresentaram um padrão de comportamento quando relacionados ao relevo do território pernambucano, no entanto, essa relação pode ser avaliada a partir de outras variáveis, como área superficial e área de drenagem da bacia contribuinte. |