Eficácia da fotobiomodulação extraoral na prevenção do hipofluxo salivar em pacientes tratados com radioterapia para câncer de cabeça e pescoço : ensaio clínico randomizado duplo-cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Raylane Farias de
Orientador(a): LEÃO, Jair Carneiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38590
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da fotobiomodulação extraoral na prevenção do hipofluxo salivar em pacientes tratados com radioterapia para câncer de cabeça e pescoço. Amostra de 52 pacientes divididos em grupo intervenção com 23 pacientes submetidos a fotobiomodulação extraoral e grupo controle com 29 pacientes submetidos a fotobiomodulação extraoral placebo, três vezes por semana em dias alternados, durante todo o período da radioterapia. Os parâmetros utilizados foram: 30mW, 7,5J/cm2, 10s/ponto, 0,3J/ponto, comprimento de onda de 830nm e área de 0,028cm². Foram avaliados o fluxo salivar em repouso e o inventário de xerostomia em três momentos do início ao fim da radioterapia e um mês após o término. O desfecho primário foi ausência de hipofluxo salivar, sendo os desfechos secundários maior prevalência de xerostomia, hipossalivação e complicações orais associadas. Quando comparados os volumes salivares antes e depois da radioterapia, a maior parte da amostra permaneceu com fluxo salivar > 0,2 ml/min (controle 69% x intervenção 65% p>0,05). A prevalência de xerostomia foi maior no grupo controle (21% x 17% p>0,05) assim como a queixa de xerostomia severa ao término da radioterapia (35% x 30% p>0,05). Dor oral foi a complicação mais frequente (controle 26% x intervenção 20% p>0,05). A fotobiomodulação extraoral não foi eficaz para impedir a redução do fluxo salivar durante a radioterapia, porém foi responsável por valores de fluxo maiores quando comparado ao grupo controle. Permitiu uma menor prevalência e severidade da xerostomia, possibilitando menos complicações secundárias como infecções fúngicas, dor oral, mucosite oral e disfagia.