Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FERNANDES, Amanda Cristiane Gonçalves |
Orientador(a): |
BARROS, Márcio Luiz Siqueira de Campos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mineral
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17465
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Resumo: |
A falta de confiabilidade da qualidade da água do abastecimento público fez com que a maioria da população passasse a consumir com maior intensidade a água mineral. Para atender uma grande demanda das águas minerais envasadas aumentou–se ao longo dos anos o número de empresas e escavações de poços, até mesmo de forma irregular. Nessa perspectiva, é imprescindível conhecer a qualidade da água que está sendo comercializada pela população com forma de evitar danos à saúde e exigir dos órgãos competentes maiores fiscalizações. O objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade das águas potáveis comercializadas na região metropolitana do Recife–PE, seja através da análise microbiológica de acordo com a portaria nº 2.914/2011 e Resolução 275/2005, seja através dos dados qualitativos obtidos, buscando utilizar técnicas estatísticas adequadas como forma de obtenção de conclusões significativas para esta análise. As amostras foram garrafinhas envasadas de água mineral, pois tratam-se de um dos tipos de água mais comercializadas na região, as quais foram adquiridas de forma aleatória, no comércio local da Região Metropolitana de Recife–PE, no período de Janeiro a Abril de 2015 e no período de Junho a Agosto de 2015. Foram adquiridas um total de 35 garrafinhas que variam entre 300 ml a 500 ml e com 7 variedades de marcas, divididas em 5 unidades com mesmo lote para os dois períodos respectivamente. Para análise de coliformes totais, coliformes fecais/E. Coli, Enterococos e Pseudomonas Aeruginosas utilizou-se a técnica de Tubos Múltiplos adaptada; para contagem de bactérias heterotróficas, foi utilizada a técnica de cultivo em profundidade; para a contagem do pH de cada amostra foi verificado, em triplicata com auxílio de pHmetro. No período de Janeiro a Abril (40%) do total de amostras detectaram presença de Coliformes Totais; Para coliformes fecais/E.coli (8,57%) e Pseudomonas Aeruginosas (37,14%). De acordo com Resolução 275/2005 as amostras A, B e C tiveram suas partidas rejeitadas. Para a contagem de bactérias heterotróficas a Marca A obteve (100%) acima do limite padrão de 500 (UFC/ml) e a marca B obteve (20%). De acordo com a portaria nº 2.914/2011, conclui- se que a partida da marca A está rejeitada e uma amostra da marca B está comprometida. No período de Junho a Agosto (28,57%) do total de amostras detectaram presença de Coliformes Totais. Para coliformes fecais/E.coli obteve-se (0%) e Pseudomonas Aeruginosas (34,28). De acordo com Resolução 275/2005 as amostras A, B, C, D e E tiveram suas partidas rejeitadas. Para a contagem de bactérias heterotróficas as Marca A, B, C e D obtiveram (100%) acima do limite padrão de 500 (UFC/ml). De acordo com a portaria nº 2.914, conclui-se que as partidas das marcas A, B, C e D estão rejeitadas. Para as variáveis quantitativas (pH e Contagem de bactérias heterotróficas) foi utilizado o teste de Shapiro Wilk onde verificou que as mesmas não seguem uma distribuição normal. Através do teste estatístico qui-quadrado pode–se verificar que não houve diferença significativa na associação entre as variáveis estudadas para com os períodos analisados. Não houve variação entre as medições de pH das amostras e nem diferença significativa da medição de pH entre os períodos de Janeiro a Março/2015 e Junho a Agosto/2015. Para comparar os dados em relação aos períodos utilizaram–se estatísticas descritivas, tabelas de frequências e gráficos de Colunas. |