Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Rosemberg Gomes |
Orientador(a): |
Dionisio, Angela Paiva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11283
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Resumo: |
Atualmente, não é raro encontrarmos o infográfico em noticiários televisivos, jornais, revistas, sites, manuais didáticos e exames seletivos. Apesar da crescente recorrência do infográfico nas atividades cotidianas, seu estudo na esfera acadêmica ainda é incipiente, restringindo-se mais ao Jornalismo e ao Design. Por essa razão, a presente dissertação traz como contribuição um estudo sistematizado que favorece ao preenchimento de lacunas existentes no estudo da infografia, tendo como aporte a Linguística, mediante a análise de infográficos coletados do manual didático Guia do Estudante Atualidades, entre 2010 e 2012. Para atender ao objetivo, inicialmente, apresentamos a fundamentação teórica que baseia nossa dissertação com as noções de gêneros textuais e domínios discursivos em Bazerman (2005, 2006), Marcuschi (2008), Miller (2009) e de multimodalidade em Dionisio (2006, 2012, 2013), Kress (2004), Kress e van Leeuwen (1996) e van Leeuwen (2004). Em seguida, realizamos uma revisão bibliográfica acerca da definição de infográfico em inglês, francês e espanhol, com foco no último. Em português, investigamos a conceituação nos domínios discursivos do Design e Jornalismo, para, em seguida, propor um conceito próprio, com base na Linguística. Traçamos, ainda, um percurso histórico acerca do infográfico a fim de que, através do olhar diacrônico, pudéssemos compreender melhor o uso do gênero sincronicamente. Em um terceiro momento, revisitamos o modelo tipológico de infográficos cunhados por Colle (1998, 2004) e Teixeira (2007), por se tratarem de pontos de vista consolidados no ramo da infografia. Por fim, elaboramos nossa proposta de classificação de infografia, focada na funcionalidade do gênero. Além de apresentar a proposta, buscamos também analisar as funções dos recursos semióticos que integram os infográficos. Os resultados encontrados revelam que os infográficos modernos trazem como recursos semióticos mais salientes as imagens, que carregam consigo outros recursos. Verificamos que, quando têm funções em comum, como, por exemplo, de exposição, os infográficos demonstram certas regularidades no que tange ao aspecto formal e às funções desempenhadas pelos recursos semióticos que os integram. |