Caracterização geo-ambiental e estudo da variabilidade espaço-temporal de erosão no Parque Metripolitano Armando de Holanda Cavalcanti - Cabo de Santo Agostinho - PE/Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Paulo da Silva, Everaldo
Orientador(a): Ferreira de Lima Filho, Mário
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6616
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo elaborar uma base de dados geo-ambientais para o diagnóstico do meio-físico e variabilidade espaço-temporal de erosão hídrica com informações dos fatores bióticos, abióticos e antrópicos do geoecossistema do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti no Distrito de Santo Agostinho. A abordagem utilizada se baseou na análise de uma série de mapas digitais temáticos com auxílio do geoprocessamento com apoio da tecnologia SIG (Sistemas de Informação Geográfica). A base de dados foi elaborada com elementos espaciais e não-espaciais, composta por dados de campo e informações derivadas de fontes analógicas e de sensoriamento remoto (ortofotocartas, aerofotos e GPS) entre outras. Como o estudo incorporou uma abordagem analítico-integrativa, buscou caracterizar a evolução do geoecossistema em escala espaço-temporal, série histórica: 1973, 1988, 1997 e 2003 com base nas correlações entre fatores geo-ambientais e dados pluviométricos com seus reflexos nos estágios evolutivos do processo erosivo que ocorre no Parque. Assim, se incorporou uma perspectiva histórica (passado e futuro) sustentadas por evidências atuais. O Cabo de Santo Agostinho, denominação assumida pelo município no qual está localizado e integrante da Região Metropolitana do Recife, é o principal acidente geográfico do litoral sul de Pernambuco. A área encontra-se degradada com ocorrência de intenso processo de erosão. Resultados obtidos do cruzamento do mapa de ocupação urbana de 1973 com o de 1997 revela um significativo aumento da malha urbana, decorridos 24 (vinte e quatro) anos. Esse aumento provocou uma forte pressão sobre a área do Parque. A maior concentração de erosão na área é evidenciada em setores onde ocorre a vegetação arbustiva degradada. Cruzamento de dados de topografia para um período de 30 anos revela mudança na morfologia a partir dos processos erosivos atuantes na área de estudos. No mapa de síntese da paisagem, os caminhos, trilhas e áreas fortemente antropizadas indicam a influência destes vetores na transformação da paisagem. A correlação de dados temporais mostra aumento nas áreas de todas as erosões provocado pelo escoamento superficial, ou seja, pela erosão das águas de chuva ou erosão hídrica. No ano de 1973 o total foi de 167.681,00mm2 ou 16,77ha, em 1988 de 177.680,00m2ou 17,77ha, e em 1997, último ano considerado no estudo o valor foi de 205.413,00m2 ou 20,54ha. A partir dessas informações, se avaliou que entre 1973 e 1988 (15 anos decorridos) a área erodida aumentou em, aproximadamente, 1ha. Enquanto de 1988 a 1997 (9 anos decorridos apenas) o valor de área erodida foi de 2,78ha