Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MENEZES, Sérgio Veloso da Silveira |
Orientador(a): |
CALDAS NETO, Silvio da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38532
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é comparar os efeitos sobre a pressão arterial e frequência cardíaca pós-operatória, entre a clonidina e o metoprolol, em pacientes submetidos a cirurgias otorrinolaringológicas (ORL) e de cabeça e pescoço (CP), quando essas medicações são utilizadas no pré-operatório. Trata-se de um ensaio clínico duplamente-encoberto randomizado. Pacientes maiores de 18 anos, ASA I ou II, que seriam submetidos a cirurgias ORL e CP, cujas pressões arteriais sistólicas (PAS) ou diastólica (PAD) estivessem maiores que 140 mmHg ou 90 mmHg, respectivamente, na chegada ao bloco cirúrgico, foram incluídos no estudo. Assim, 46 pacientes foram randomizadas em dois grupos: grupo C (que recebeu clonidina 75 ou 150 mcg) e grupo M (que recebeu metoprolol 5 ou 10 mg). Foram comparadas as médias das PAS, PAD e frequência cardíaca (FC) entre os grupos, na chegada à sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) e quatro horas após o término da cirurgia. Também se avaliou o percentual de pacientes que ainda permaneciam hipertensos na chegada a SRPA, com PAS ou PAD maior que 140 mmHg e 90 mmHg, respectivamente. Como resultado, observamos que os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas e valores iniciais de PAS, PAD e FC. No grupo C houve menores PAS (127,7 ± 18,8 mmHg), quando comparado com o grupo M (137,3 ± 14,1 mmHg), p = 0,03. Da mesma forma, houve menores PAD no grupo C comparado ao grupo M (73,1 ± 15,46 vs 82,6 ± 7,9, respectivamente, p < 0,01). Não foi observada diferença na FC de chegada à SRPA, nem nas PAS, PAD ou FC quatro horas após o término da cirurgia. Também não houve diferença entre os grupos quanto ao percentual de pacientes que chegaram hipertensos na SRPA. Em conclusão, o metoprolol é menos eficaz do que a clonidina, em reduzir as pressões arteriais sistólica e diastólica no pós-operatório imediato de cirurgias ORL e de CP, quando administradas de forma intravenosa no pré-operatório imediato. |