Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Tavares Jácome Júnior, Agenor |
Orientador(a): |
Maria Torres Calazans, Glicia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1750
|
Resumo: |
O presente trabalho propõe o desenvolvimento de formas lipossomais contendo levana (Lev-LIPO) com potencial ação antitumoral e imunomoduladora na terapia contra o câncer. Lev-LIPO foram obtidos pelo método de formação do filme lipídico. Análises físico-químicas foram realizadas imediatamente após a preparação dos lipossomas. Adicionalmente, testes de estabilidade acelerada e em longo prazo foram realizados. O tamanho de partícula e a carga de superfície foram determinados utilizando contador de partículas zetasizer®. A quantidade de levana incorporada nos Lev-LIPO foi determinada após solubilização dos mesmos com metanol (1:1), extração e hidrólise ácida da levana para doseamento da frutose constituinte, por espectrocolorimetria a 530 nm, ou doseamento da levana, diretamente, por CLAE, usando detector de índice de refração, para análise comparativa entre os dois métodos. A eficiência de encapsulação foi determinada após ultrafiltração-centrifugação. O perfil de liberação in vitro da levana a partir de Lev-LIPO foi determinado utilizando o método de diálise. Lev-LIPO tendo concentrações de levana até 1,8 mg/mL apresentaram um aspecto opalescente, leitoso, com brilho azulado, mantendo as características iniciais por mais de 180 dias quando armazenadas a 4°C ± 1°C. Lev-LIPO apresentou um tamanho de partícula igual a 145 ± 75,01 nm. O potencial zeta dos Lev-LIPO tende a diminuir a medida que se aumenta a concentração da levana na formulação, variando de 21,33 (1 mg/mL) até 2,51 mV (20 mg/mL). A eficiência de encapsulação foi de 87,59 ± 1,21% por espectrocolorimetria e de 88,67 ± 1,69% por CLAE. A cinética de liberação da levana apresentou um efeito de rajada de 10,59 ± 3,49% na primeira hora, seguida por uma liberação lenta e controlada do produto bioativo, com velocidade constante de 0,27 mg/h na segunda fase (8 72 horas). A levana encapsulada se difundiu no meio após 96 horas (98,70 ± 0,85%). O desenvolvimento de lipossomas estáveis contendo levana é um passo importante no desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica para a terapia do câncer |