Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Maria de Almeida, Leda |
Orientador(a): |
Cristina Loureiro Alves Jurema, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4107
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Resumo: |
Esta pesquisa, realizada no período de 2003 a 2007, tem como objeto de estudo as representações sociais dos professores de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental da escola pública de Maceió sobre o Estado de Alagoas. O objetivo é compreender como se constroem essas representações e qual sua relação com as práticas pedagógicas dessas professoras. O estudo tem como referencial a Teoria das Representações Sociais inaugurada por Serge Moscovici e a perspectiva pedagógica de Paulo Freire e Giroux. Utiliza técnicas de coleta de dados quantitativas e qualitativas (Teste de Associação Livre de palavras (TALP), observação e entrevistas semi-estruturadas). A amostra do TALP é constituída de 90 sujeitos, dos quais 10 são entrevistados e identificados com nomes de pedras preciosas ou semipreciosas em alusão à metáfora do processo de exploração de minérios que utilizo para representar as etapas do processo de pesquisa. O campo de pesquisa é uma escola de Ensino Fundamental da cidade de Maceió. Os discursos dos professores acerca de Alagoas e de sua prática pedagógica são interpretados conforme a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os dados revelam que o Estado de Alagoas é representado pelas professoras como espaço físico-geográfico privilegiado pelas belezas naturais, contudo de deplorável condição humana. Identifica ainda que, na prática de ensino, Alagoas afirma-se pela ausência. Em suma, o estudo revela que as representações dos professores sobre Alagoas oscilam entre a depreciação e o ufanismo e que a prática pedagógica se constitui numa ação na qual o lugar socio-histórico dos estudantes não é abordado criticamente enquanto espaço de construção de identidades culturais |