Fronteiras agrárias intermitentes e processos de territorialização do campesinato na Amazônia: uma análise comparativa de projetos de assentamento no Sudeste e Sudoeste do Pará
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16974 |
Resumo: | Os sujeitos do grande capital em articulação com Estado brasileiro elegeram a Amazônia como uma grande “fronteira de acumulação”. Desde a década de 1960 vemos o processo de ocupação da região se intensificar e com eles os conflitos, em várias dimensões. Surgiu, então, a ideia de estudar a organização dos camponeses em diferentes tempos e espaços da fronteira a partir de sua lógica de territorialização. Nossa pergunta inicial é: qual a relação entre a fronteira capitalista e as territorialidades camponesas na Amazônia paraense? Nossa hipótese para essa questão é que as frentes de expansão da fronteira capitalista na Amazônia paraense tendem a desterritorializar as sociedades camponesas. Porém, sua organização e resistência podem contribuir para um empate/recuo da fronteira permanecendo seus modos de vida e/ou de trabalho transformados, agora, em novas territorialidades (ou uma nova campesinidade). Fazemos essa análise a partir de quatro características da história de vida desses assentados. Chamaremos aqui essas características de clivagens territoriais – trabalho, migração, família e saberes. Investigamos esses quatro elementos estruturantes do território convictos de que eles têm relação com as dimensões desse mesmo território. Trabalho/migração mais vinculados à dimensão político-econômica e família/saberes mais relacionada à dimensão cultural/ambiental. O estudo tem como lócus o PA Palmares II no Sudeste do Pará e o PDS Esperança na sua porção Sudoeste. Desenvolvemos aí uma comparação entre os assentamentos e os diferentes tempos e espaços da fronteira. São novas plasticidades do trabalho camponês que são resultados de sua relação complexa com novas lógicas de acumulação e com sua ambiência na Amazônia. |